Questão de escolha!





Ouvi hoje junto a uma troca de olhares a frase seguinte: “A felicidade está dentro de você. E vivê-la é uma questão de escolha. Sua escolha”.
O grande problema, se assim podemos chamar, é que a nossa felicidade sempre está atrelada a delírios de nosso coração, a sentimentos conseqüentemente por alguém. Não sabemos nos bastar e nesse ponto somos extremamente solidários em querer compartilhar nossas alegrias por ou com esse “alguém”.
Me qualifico como intensa e inteira, pois a minha essência não sabe estipular ou estimar porcentagens de envolvimento. Ou é, ou não é, até mesmo por que a tolerância em certos casos me torna superficial, rasa. E me desestimula não ver profundidade e integração no efeito de minhas ações.
Entretanto, um cuidado nem sempre é observado. Pessoas entram em nossas vidas, entramos na vida delas, e por mais correspondidos que sejamos nunca faremos idéia do real “estrago”, bem ou mal, que causamos. Portanto, as nossas escolhas sim precisam ser mais cautelosas, pois seremos eternamente responsáveis por tudo que cativarmos.
É preciso que nossas palavras sejam condizentes com as nossas atitudes. É preciso mais seriedade com o tal do Sr. Coração e assim essa Sra. Felicidade não estará sempre a beira de um abismo. Por que ainda que as teorias de auto estima ou relacionamentos nos digam para nos bastar, a nossa prática se modifica e é imprescindível não abalar as estruturas vizinhas. A recuperação destes é extremamente lenta e o que for levantado em seguida, jamais será o mesmo.
Moral da história: a nossa vida é feita de decisões. Cada escolha, digo mais uma vez, equivale a uma renúncia.
Decida com responsabilidade. E a responsabilidade não precisa deixar de ser adorável.

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