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Nossa história. Hospital de Amor Amazônia

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Já vim aqui algumas vezes escrever e não consegui prosseguir. Mas escrever para mim é como se fosse o ponto final de cada ciclo da minha vida. Então é sempre inevitável... . Foram quase 9 anos de uma vida inteira vivida com o coração totalmente entregue desde o primeiro dia quando eu ainda nem fazia parte. Eu era tudo e não era nada, eu existia antes de qualquer documento, cnpj, convênio ou atendimento local. Eu era mestre de obras, eu era a procuradora, eu vivia em um canteiro de obras, eu vivia no Ministério Público, eu vivia no meio de construtores, eu vivia no meio de secretários e governador. Até que eu passei a viver no meio de gente de verdade. Gente que precisava da gente, do amor da gente, da dedicação da gente. Meus pacientes. . Não era médica, mas sempre me ensinaram que eu tinha o poder de salvar vidas tanto quanto eles. E eu realmente salvei, fosse em qualquer ato administrativo ou de acolhimento/afeto. Desde o meu primeiro dia ali eu sonhava que ele se

Vai por que quer, falta de carinho não é!

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   Sonhamos com o dia em que conseguiremos combater essa doença. Trabalhamos a espera de um mundo onde todos tenham ardente em seu coração a preocupação com o cuidado pelo próximo. Vivemos aqui assim, todos os dias, todos os minutos de nossos dias. Nessa ânsia por trazermos mais Vida a Vida dessas pessoas que por escolhas ou não, ainda que involuntárias, sofrem a dor diária de uma luta sem futuro certo. Uma dor que irradia em seus familiares, amigos e em nós simples colaboradores da saúde que carinhosamente criamos um laço. Na administração de uma unidade de saúde de pesquisa, prevenção e tratamento de Câncer confesso que meu contato com eles quase nunca é frequente, ao ponto de criarmos “rotinas”. Conheço a grande maioria, mas poucos tenho a chance de acompanhar todo o processo do tratamento, recebendo e dando carinho ou atenção como acontece com os cargos mais assistenciais. Hoje, perdi não só um paciente, mas um amigo, um anjo em que todas as vezes que b

Só amor!

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Algumas coisas acontecem na vida da gente sem que possamos compreender em seus instantes. Nossa maior gratidão dentro deste hospital são os “presentes” que ganhamos. Eles chegam nas mais singelas e variadas formas, como caixa de bombom, caixinhas de sabonetes, anel de algodão doce, bolos, pães, abraços, lágrimas derramadas em forma de agradecimento, um olhar contido... infinitas formas o nde a criatividade vem do amor, só do amor que dedicamos. O departamento mais presenteado tem sido a recepção. Estimulo uma competição sadia entre elas, perguntando sempre ao final do dia sobre as experiências que tiveram. E elas me contam cheia de carinho as demonstrações de afeto de cada paciente. Quando elas não ganham sequer um bilhetinho de coroação da “recepcionista mais simpática” eu brinco dizendo: "você não está dando seu melhor. Vamos rever seu atendimento!" Hoje a ganhadora do presente mais inusitada desde a abertura do Hospital de Câncer de Barretos - Un

pessoas

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   Algumas pessoas simplesmente despertam o nosso interesse. Chegam com a sutileza de uma brisa e fazem acordar os sentimentos mais adormecidos que existem em nós. Graças a elas, amanhecem novas possibilidades dentro da gente. São reavivados novos sentidos, e passamos a ver com mais clareza mesmo aquilo que estava adormecido. Mesmo os sentimentos aos quais desaprendemos de usar. Elas vêm e devolvem aquela sensação boa. São as nossas espreguiçadas boas em um domingo ocioso. Aquelas com gosto de satisfação. |F. Gaona|   Foto: Hospital de Câncer de Barretos - Unidade Porto Velho

Centro de Prevenção de Câncer em Ji-Paraná

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O presidente da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos, esteve em Ji-Paraná nesta sexta-feira (20) acompanhado da gestora de Porto Velho, Raquel Keller e da coordenadora do HC do município, Silvia Cristina Chagas, para definir o local para a instalação do Centro de Diagnóstico e Prevenção de Câncer da Fundaçao Pio XII – filial de Ji-Paraná. Dentre quatro áreas visitadas no município, Prata escolheu uma área de 9.000 mil metros quadrados no loteamento Colina Parque II, no primeiro Distrito. A área foi doada pelo empresário Luiz Bernardi. Em sua agenda de compromissos no município, Henrique Prata, visitou o senador Acir Gurgacz, a Promotora de Justiça Josiane Rossi e o prefeito José de Abreu Bianco, que se comprometeu em ajudar no que for necessário para instalação do centro de Prevenção de Câncer. “É um orgulho para nós podermos sediar uma filial de uma entidade tão importante. Sabemos da necessidade dessa unidade em Rondônia, que vai oferecer um serviço de excelênci

Repúblicas do Câncer

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Foto: Joel Silva/Folhapress Fachada de república em Barretos, SP, onde moram pacientes de Ji-Paraná, Rondônia Pacientes viajam até 3.000 km para conseguir tratamento no Hospital de Câncer de Barretos (interior de São Paulo), a maior instituição oncológica do país, que faz 3.000 atendimentos por dia.  Uma verdadeira cidade paralela com cerca de 2.000 doentes de câncer, a maioria das regiões Norte e Nordeste, está se formando nos arredores do hospital, que só atende clientela do SUS. Em geral, os pacientes chegam com tumores em estágio avançado, o que demanda tratamentos demorados. Isso os obriga a morar na cidade por longos períodos.  Eles vivem em repúblicas, casas alugadas pelas prefeituras de suas cidades de origem ou mantidas pela Fundação Pio XII, que administra o hospital. No Estado de Rondônia, por exemplo, 97% dos pacientes com câncer vão se tratar em Barretos, segundo dados do hospital.  O município de Ji-Paraná (RO), a 2.200 km de Barretos, m

CNPJ em mãos!!!

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Há quanto esperei para poder dar essa notícia a tantas pessoas que aguardam ansiosos por mais dignidade na saúde do Estado de Rondônia. Depois de nove exaustivos meses, conseguimos obter um parecer positivo do Ministério Público permitindo a atuação de uma filial do Hospital de Câncer de Barretos em Porto Velho.   Hoje, a felicidade é tão grande que salta nos meus olhos. Tããããão gostosa que chego a esquecer (em partes) dos inúmeros impedimentos colocados em nossa frente. Confesso que em muitos obstáculos achei que não fôssemos conseguir. Entretanto, a determinação de toda uma equipe liderada pela bendita teimosia e obstinação de nosso Diretor Henrique Prata, estava sempre sendo fortalecida. A esperança se renova e nos enche de energia para dar sequência a esse projeto abençoado por Deus. E digo “nos enche” pois falo em nome de todos colaboradores do hospital que mesmo a distância, em Barretos/SP, me deram todo o suporte para chegar a essa primeira vitória. Digo “nos enche” por todo